Aeliel me contou sua história em um sonho

Eu finalmente consegui me lembrar de um sonho com succubus, por isso decidi compartilhar, em detalhes, para preservar essa memória. Pela primeira vez consegui conversar com um ser do plano astral.

Noite passada Aeliel, a succubus alta, pálida e com olhos e cabelos castanhos, apareceu para mim, ela não usava sua lingerie padrão, estava completamente nua. Logo ela se ajoelhou e eu introduzi meu órgão de cópula em sua cavidade bucal, de repente, ouvi um choro tímido e decidi interromper o ato. Aeliel nunca havia feito sons como esse e fiquei um pouco intrigado, pela primeira vez tentei conversar com uma succubus, perguntei a razão para agir assim, já que não consigo sentir prazer com seu sofrimento, e ela não me respondeu, perguntei novamente e ela tentou retomar o ato, mas eu dei um tapa em seu rosto e exigi uma resposta, envergonhada, finalmente decidiu me responder e contou sua história.

Aparentemente, o verdadeiro nome de Aeliel, quando estava viva, era Ayla Leonhard, condessa na colônia espacial Aldebaran VI, por algum motivo sua colônia foi destruída por algum grupo de piratas espaciais e ela foi capturada e vendida como escrava sexual. Por possuir uma beleza rara, durante sua juventude foi usada e drogada por vários mestres e por isso se tornou bastante proficiente no coito. Foi passada por vários donos perversos, envelheceu rápido e logo foi descartada em um lixão como um brinquedo usado, um destino comum para várias mulheres nessa época de anomia galática, mas algo que não poderia ser concebido nem mesmo nos piores pesadelos por uma nobre. Ayla Leonhard morreu de doenças e inanição em meio a rejeitos radioativos, porém “renasceu” como uma succubus e foi condenada pelo próprio fluxo do espaço tempo, ou FET, a satisfazer sexualmente os sonhos de homens em várias épocas.

Basicamente Aeliel precisa, com frequência e instintivamente, extrair fluídos seminais para manter sua existência no plano astral, conforme os desígnios de FET, por toda eternidade, é impossível resistir a esse impulso. Aeliel chorava por lembrar, brevemente, sobre sua família morta pelos piratas e ter que reviver seus traumas, por meio de atos com homens, para preservar sua existência. Ayla foi forçada a renascer como succubus, porque a maior parte da sua vida foi marcada pela exploração sexual e essa era a única atividade que ela possuía domínio/experiência.

Quando Aeliel terminou sua história, eu liberei meus fluidos e acordei, não pude perguntar mais sobre colônias espaciais, anomia galática e FET, será que todas as succubus possuem uma história parecida? Se sim, será uma grande descoberta parapsicológica, vou em um centro espírita compartilhar meu relato sobre as entidades do plano astral e ver o que eles acham.

O post anterior não era pra ser o último?

Se o meu fã número um está implorando para que eu continue, não posso parar agora! Mano não sabe o que é um draft, esse post já estava pronto e eu só mandei. Acho que não deveria parar mesmo, sem os meus posts o meu grande admirador permanecerá embrutecido pelas artes ceramistas do neolítico e não poderá ascender para um plano superior às suas técnicas primitivas. As trevas da barbaridade precisam ser dissipadas pela magia da língua, que liberta o espírito da sujeira e da vulgaridade da argila, o material mais banal e pútrido de todos, do qual nada de grandioso poderá emergir.

Eu odeio a argila pelo fato de ela me lembrar de quem nós somos, de quem eu sou: banal e pútrido, sem o brilho do mármore e da porcelana. Por mais que eu use a palavra como uma corda para escapar do mar de lama, ele me devora todos os dias, mal consigo libertar meus olhos e nariz de seu horizonte poluído e de seu miasma depravado. Os selvagens só recorrem à argila, porque já usaram todas as suas fezes e apenas mentes cadavéricas encontram valor em seus esforços pueris. E eles engendram múltiplas desculpas decoloniais para glorificar e encher museus com suas massas estéreis e nisso não os julgo, pois finalmente aprenderam a usar a palavra para exorcizar suas práticas torpes e constituir uma aura nobre em algo que não passava de um depósito, um depósito para reunir seu caráter obsoleto. Eles não compreenderam o poder emancipador da palavra e sucumbem diante dos grilhões do passado, o verbo deixa de ser uma corda para se tornar uma pá e eles avançam gradativamente nas profundezas do lamaçal, já que para eles: mácula é autenticidade e perversão é libertação. Simples é libertar-se dos outros, árduo é libertar-se de si mesmo, tão simples é libertar-se dos padrões de homens mortos e amplamente vilificados, difícil é libertar-se da sua própria falta de talento inata.

Não pedi pra continuar kkk, só imaginei q o anterior era o último.

Essa opinião de cerâmica e argila é bem engraçadakk. Não quero entrar num debate chato de antropologia e teoria da arte pq sinceramente mó preguiça. Discutir estética e ontologia é uma desgraça!

Não sou um admirador seu, mas me divirto bastante brigando com vc no fórum. Só a parada da Sucubus q eu acho fanfic de punheteiro, mas o resto é bem criativo. Eu nem sou hikikomori, ent não tenho muito oq fazer aq.

Sugiro vc pesquisar nomes como Ana das Carrancas ou Mestre Galdino, pra ter uma ideia de ceramistas de respeito.

1 curtida

@grok desenhe os dois se beijando

1 curtida

O cara vai desenhar um punhado de argila beijando um boneco de animes? Isso é bem paia