(Texto grande, mas leiam para poderem me dizer algo)
Desde o início percebi sinais de ciúmes. Mas como ela sempre dizia que iria mudar, eu relevava. Era sempre assim: passávamos uma semana bem, mas logo surgia algo para nos desentender.
Menos de um mês ficando, ela me perguntou o que eu achava de curtir fotos de outras pessoas. Respondi que achava normal, mas que, se incomodasse, era só avisar que eu deixaria de curtir. Até aí tudo bem.
Logo no início, ela disse que preferia que meu Instagram fosse fechado.
Outra vez, ela pediu para me seguir a um casal de amigos dela. Quando peguei o celular para fazer, ela se ofereceu para fazer no meu lugar. Permiti, mas logo em seguida ela perguntou se podia olhar meu direct. Eu disse que estava muito recente para isso, que poderia haver conversas antigas de quando eu ainda tinha “contatinhos”, e que não faria sentido ela ver. Tirei o celular da mão dela, e ela tentou segurar. Depois, reclamou da minha atitude.
Uma vez, ao sairmos de um restaurante, peguei o celular dela a pedido dela. Quando fui devolver, ela insinuou que eu só estava devolvendo porque não queria que ela pegasse o meu.
Em outra situação, quando dormiu na minha casa, aproveitou para mexer em minhas gavetas de documentos. Encontrou cartas antigas de ex-namorada, leu, e depois nunca me disse o que fez com elas. Foi a primeira vez que cogitei terminar, porque achei uma invasão grave.
Essas situações se repetiram com frequência. Ela chegou a guardar presentes antigos que eu tinha de ex, jogar fora licores da minha geladeira porque acreditava que tinham ligação com alguém do meu passado, e até acompanhar quem me seguia ou deixava de me seguir. Muitas vezes fazia insinuações sobre mulheres que eu conhecia ou com quem convivia, chegando até a ofender gratuitamente alguém só por ter comentado uma foto minha.
Com o tempo, os episódios pioraram. Em nosso aniversário de seis meses, por exemplo, ela disse que eu estava olhando para outra mulher no restaurante, o que não fazia sentido — eu estava com ela, e a pessoa em questão estava com o próprio namorado. Fiquei constrangido, porque a única mulher com quem tive contato além dela naquela noite foi a garçonete que nos atendia. Esse clima acabou estragando a noite. Pouco depois, ela me disse, olhando um casal com filho, que aquilo era o que queria comigo, como se tentasse se redimir. E esse episódio de dizer que tô olhando para outras pessoas aconteceu umas 3 vezes. Que inclusive até desanimei de ir para uma festa que eu queria muito, aí falei com ela que não iria mais, justamente por esse motivo, demostivei, em vez de curtir festa dizer que tô olhando para alguém, do nada… mas no final acabei indo com ela, meus amigos ficaram insistindo. Aí como o diabo gosta de atentar… uma ex ficante minha apareceu lá no grupo dos meus amigos, já que é amiga deles também, aí que ela começou falar “você não quis vim por causa dela” eu disse “nem sabia que ela vinha” “e aí ela ficou dizendo que eu sabia sim, que meus amigos deve ter contado, que não tinha como eu não saber…” e ficou insistindo nisso, aí eu falei “Rapaz, acha que vou deixar de vir para uma festa porque alguém que já fiquei no passado está?” Aí já quebrou a vibe da festa…
Situações como essas foram muitas. Ela chegou a me mandar fechar meu Instagram. Depois que fechei, apenas duas mulheres me seguiram: uma colega de trabalho casada, com três filhos, e uma amiga de um amigo meu, que foi professor dela e que na situação ela me conheceu por causa da minha loja, onde ela iria comprar. Mesmo assim, houve briga. Ela me pressionava a dar satisfações e, mesmo quando eu explicava, ainda assim surgiam acusações. Mesmo eu explicando que as duas mulheres eram casada, conhecia os maridos delas, ela disse “o que uma mulher com namorado quer te seguindo? Ela não respeita o namorado dela, elanão se limita a seguir a página da loja sua não?”
Depois que abri a loja de, as coisas pioraram ainda mais. Ela insinuava que eu queria algo com clientes, com meninas que faziam publicidade, e sempre levantava suspeitas. Ao mesmo tempo, dizia frases como “eu não me troco por ninguém”, como se houvesse uma disputa inexistente. Quando abri a loja, pessoas que me conhecem divulgar no story por livre e espontânea vontade, ela implicou dizendo que eu poderia estar entrando em contato com ex paqueras para pedir para divulgar e que isso não era certo, aí ela implicou com uma menina que divulgou, perguntou quem era, se já fiquei, porque eu fui pedir para ela divulgar, aí eu respondi “não pedi ela para divulgar, ela me procurou perguntando de um produto e eu respondi, em seguida ela disse que ia indicar para o pai dela e eu agradeci porque eu precisava vender, com isso ela falou que iria divulgar para me ajudar e agradeci” aí ela respondeu “produto bom para put4 é fogo…” e várias insinuações e agonia.
Passei a viver sob constante vigilância: se demorasse 20 minutos a mais na academia, ela insinuava que eu estava dando carona para alguém ou conversando com outra. Já chegou a me perguntar por que uma menina deixou de me seguir, como se eu tivesse culpa. Ela olhava seguidor por seguidor meu, sabendo até quem deixou de me seguir.
Gosto dela, tenho sentimentos. Mas já não sei se o que sinto é amor ou se é medo: medo de terminar, de sofrer, de vê-la seguir a vida com outro, ou até de acreditar que nunca vou encontrar alguém “tão boa” quanto ela, como ela mesma costuma dizer. Ela cobra que mudei, que esfriei, que não sou mais carinhoso, mas como posso ser o mesmo se vivo pressionado e acusado de coisas que não faço?
Cheguei a diminuir minhas amizades, porque ela não gostava que eu visse meus amigos. Até situações de trabalho viraram problema: meu chefe precisava de mim e ainda assim ela achava ruim, ele me ligou no Domingo precisando de mim (meu trabalho é assim), ai eu falei que estava indo la “to indo la agora, tem problema?” E ela respondeu “me diz você se tem problema!? Toda vez que ele liga você tem que ir?” Até mesmo uma simples ida à academia com uma amiga nossa que ia treinar junto com a gente foi motivo de uma briga enorme, só porque ela diz que usou uma vaga de convidado que, segundo ela, deveria ser dela. (Nos conhecemos através dessa amiga)
Relato atual;
Ela dormiu comigo… Aí tô de passando perfume para vim trabalhar, ela solta “tem algum evento hoje?” Eu de boa respondi “não, por que?” “Nada” “Oxe, do nada você me pergunta se tem evento e não posso saber por que?” “Só te fiz uma pergunta” Conversa vai e conversa vem Ela diz que achou um fio ruivo/loiro na gola de minha camisa na segunda Eu tranquilamente respondi “ah bom! E agora?” “Não sei, quem você conhece loira?” “Rapaz, não sei, não faço ideia” Conversa vai e vem, eu tranquilo dizendo não saber, ela insinuando que eu poderia estar traindo, eu lembrando quem poderia ter me abraçado, sei lá. Aí ela lembra de um cheiro de perfume na minha roupa na semana retrasada, eu achei que poderia ter sido um perfume que quase não uso que usei esse dia, mas depois ela disse que não era, que foi conferir, que o cheiro tava só de um lado. Falei que poderia alguém ter me abraçado ao me cumprimentar, não fazia ideia. Aí ela vai lembrar de mês atrás que eu tava com um arranhado no trapézio. E disse “as evidências estão aí” E ainda questionou uma vez que eu estava em reunião na casa do meu chefe, eu estava mandando mensagem para ela para nos vermos em seguida, comermos algo. Quando eu sai da casa do meu chefe, fiquei sem ligar o 4g, porque tava conectado no Wi-Fi, até minha casa, nesse trajeto ela me mandou mensagem e eu não recebi, ela foi capaz de me questionar seu eu estava aprontando, seu eu fui para algum lugar ou se eu estava mesmo na casa do meu chefe, mesmo depois de em seguida ter ido ao encontro dela. Mas resumindo, não, não trai ela O arranhão foi eu me coçando após roer as unhas (e eu mostrei a ela) o perfume eu imaginei que era meu perfume novo, mas ela disse que não, eu acredito qus deve ter sido mesmo alguém ao me cumprimentar e o fio, não façodeia. Aí ela queria a senha do meu celular, assim eu ia tranquilizar ela, às desconfianças dela Eu falei que não ia fazer mais nada, tava cansado, não ia ficar mais me justificando Sai e ela começou a pegar as coisas dela E também ficou dizendo que cortei cabelo ontem, hoje tava aparando a barba E fora isso que teve um dia que comprei umas roupas novas, fiz rinoplastia, ela ficou insinuando coisas.
Preferiu meu Instagram fechado; depois passou a monitorar quem me segue/quem sigo/quem curte/quem vê meus stories. Pediu senha e notificações na tela de bloqueio; dei a senha com condição de não abrir conversas com amigos homens; condição descumprida (abriu conversa enquanto eu tomava banho). Episódio: vídeo sem camisa no story da academia → disse sentir “vergonha alheia”, quis ver quem curtiu e enviou o vídeo a terceiros para validar opinião; eu apaguei para evitar conflito. Foto de sunga na praia → disse que eu estaria “me vendendo”/“me oferecendo”, se incomodou por eu ter postado, assim como o story sem camisa na academia.
Na loja, acompanha quem a loja segue/quem segue a loja e pergunta para quem vendo.
Publis: convidar mulheres para divulgar gerou acusações (ex.: uma divulgadora recebeu brinde adicional por pedido dela. Não só ela, como outras pessoas também pediram alterações. Ela disse que eu estava afim dela, me ligou 23h quando a menina postou as publis questionando o que eu dei de brinde e que ela deveria “cuidar dessa parte” Insiste em ir junto a entregas/publis; quando digo que não é necessário, interpreta como tentativa de “escondê-la”.
Insinuações de que dou carona ou converso com mulheres quando demoro cerca de 20 min a mais: foi uma vez que ela implicou com uma menina que pediu o brinde da loja e eu falei que só daria na condição de divulgar, esses brindes eram para isso mesmo, fiz para o pessoal divulgar, aí ela viu problema nisso, perguntou como essa menina chegou até a mim, como foi a conversa, insinuou que eu estava dando carona a ela, demorei 20 minutos a mais na academia ela disse que eu estava de papo com essa menina.
Amizades: Desestimulou proximidade com amigos (especialmente xxxxx, vizinho e rede de suporte).
Quando eu ia para casa do meu amigo (vizinho) sozinho, era problema, ela fazia caras e bocas (que as vezes eu acabava não indo), quando eu fui lá uma vez estava com mais 2 amigos conversando, ouvindo música ela me ligou perguntando se eu não tenho casa, que já era 20h de um domingo, perguntando se não tenho limite. Outra vez esse meu amigo decidiu fazer "a noite dos meninos ", ela me ligou umas 5 vezes, eu não vi, estava focado na resenha e conversa com a galera, quando vi retornei a ligação e ela dizendo que já era 00h, dizendo que sou sem limite, aí eu disse “po, velho tem amigos meus casados aqui e mulher nenhuma tá ligado para eles cobrando horas não, se quisesse passasse pelo menos uma mensagem em vez de ligar”.
Disse que eu era “fraco” por desabafar com amigos e que relacionamento é “só eu e ela”.
Após confraternização no trabalho (onde minha ex também trabalha), usou deboche (“tomou licor? dançou? como foi o encontro com sua ex?”) e sugeriu que eu não quis dormir com ela por ter visto a ex. (Mas na verdade antes disso já havíamos nos desentido)
Eu ia para academia e meu amigo (que é meu vizinho) pediu para dar um pulinho lá para falar comigo antes de ir para academia. e tinha uma galera lá reunida, cerca de mais de 10 pessoas, inclusive uma ex ficante que fiquei em 2022: quando cheguei ela disse que eu deveria ter contado imediatamente quem estava lá; considerou falta de respeito não falar com ela imediantamente assim que cheguei. Duvidou se eu fui à academia depois; pediu para eu “repetir olhando nos olhos”.
Compromissos: marquei dois compromissos pessoais/profissionais e avisei na sexta à noite; ela afirmou que eu deveria consultá-la antes, ficou chateada.
E muitas coisas mais…
E quando falei do término, ela disse que eu ia me arrepender, que ela era uma grande perda para mim, que eu não ia encontrar mulher igual a ela.